Vamos falar de Educação e Ciência...

     Desafiados a criarem um quadro geométrico os meus alunos deram largas à imaginação e em sala de aula criaram bonitas obras artísticas.      Nesta tarefa foram propostas a construção de três ângulos com amplitudes de 45º, 80º e 130º e duas circunferências com o mesmo diâmetro. A partir daí, foi colocar a criatividade a funcionar e perceber que os ângulos se podem prolongar infinitamente...

Realizou-se em Aveiro - Portugal - no dia 25 de outubro de 2018 a 10a Conferência Portuguesa de Ciências Polares.  A partilha de informações entre cientistas dos vários ramos foi uma constante.  Apresentando um poster intitulado "Viagem à Antártida - Introducing the Polar Science in the Portuguese Curriculum" estabeleci a ligação entre a Ciência e a Educação. Grata por esta experiência e todas as aprendizagens efetuadas.

     25 de setembro, dia em que o cientista polar português Pedro Pina se dirigiu à escola para falar a duas turmas do 5.º ano sobre a sua aventura por terras da Antártida.      Nesta conversa informal, onde se foram esclarecendo dúvidas e aguçando curiosidades, abordou-se a existência de  habitats e ambientes de vida diferentes, falou-se da pesquisa científica nas zonas livres de gelo, da diversidade de animais, da existência crescente de algumas espécies de musgos, da vida dos cientistas nas estações de investigação e da relação entre desenvolvimento tecnológico e o conhecimento científico. Falou-se também sobre como o degelo da Antártida pode afetar todo o planeta, que o aumento da temperatura dos oceanos tem impacto na vida dos seres vivos aquáticos, que a Antártida não tem população nativa e que é um continente dedicado à Ciência.      Aqui ficam algumas fotografias desse momento e dos trabalhos que surgiram d epois dessa conversa.      Um grande obrigada ao cientista Pedro

O congresso "Sol e Pele: saber conviver...", teve como temas principais o Sol, a pele e o cancro cutâneo. Realizado no dia 12 de maio de 2018 foi referida a importância dos educadores, professores e profissionais de saúde em fazer passar mensagens de prevenção primária sobre cancro da pele. Salientou-se que, se diagnosticados cedo, todos os cancros de pele são curáveis, daí a necessidade de se fazer um autoexame de pele regular. Profissionais da educação e saúde ouviram informações provenientes da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e de outras instituições igualmente relevantes na área. Refletiu-se sobre o impacto das ações de sensibilização na população, qual a proteção adequada para a radiação solar, analisaram-se dados verificando-se que a temperatura não está relacionada  com o índice de UV, variando, no entanto, de forma idêntica durante o ano devido à sazonalidade das estações. Referiu-se que os espaços escolares exteriore

O eTwinning Contact Seminar: New Approches in Education realizou-se em Istambul nos dias 2, 3, 4 e 5 de maio. Foi-me dada a oportunidade de fazer parte deste seminário, tendo o privilégio de, em conjunto com os meus quatro colegas portugueses, poder representar Portugal na Turquia. Aqui foram abordadas estratégias de como desenvolver com sucesso projetos de eTwinning, com vista a desenvolver um novo projeto com parceiros de diferentes países. Noutra vertente, foram efetuadas sessões práticas de utilização de ferramentas da web 2.0 em contexto de sala de aula. O saber não ocupa lugar e quanto mais munidos de conhecimento, em diferentes áreas, os professores estiverem, maior capacidade têm de transformar as suas aulas em momentos de aprendizagem eficiente e prazeirosa para os alunos. A motivação dos alunos nas tarefas propostas é um fator essencial na diminuição da indisciplina na sala de aula. Além disto, é importante e necessário que os professores proporcionem aos alunos a possibil

Aceitámos o convite da Junta de Freguesia da Charneca de Caparica e em articulação com membros da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) falou-se abertamente sobre como as crianças e os jovens também sofrem abusos físicos e psicológicos por adultos que os deviam proteger. Falou-se no motivo pelo qual surgiu o laço azul como símbolo deste alerta tão importante. Nos Estados Unidos uma avó deparou-se com a morte do seu neto às mãos dos seus progenitores, e procurou assinalar a existência de marcas dos seus hematomas,usando ela própria um laço azul. Estas iniciativas visam alertar para as diferenças sociais e familiares que existem, para a aceitação do outro, respeitando a diferença e também articular saberes com os diferentes setores da comunidade escolar: escola, junta de freguesia e CPCJ. Um agradecimento especial à Dra. Susana Fernandes pelo convite para a abordagem deste tema e pela articulação entre a escola e a junta de freguesia, ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia

Foi a 23 de março que recebemos o cientista polar português, José Xavier, na nossa sala de aula. Por motivo da comemoração de mais uma Semana Polar, este prestigiado cientista partilhou com a turma do 6.°H as suas aventuras e desventuras da sua expedição à Antártida entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017. Entusiasticamente cativou a audiência e rapidamente a sua história foi quase vivida por todos os presentes naquele continente gelado. Contou-nos como simbolicamente estivemos também presentes. A bandeira executada pelos alunos do 6.°H acompanhou José Xavier na sua viagem. Trouxe-nos imagens de alguns exemplares dos seres vivos que estuda, partilhou algumas conclusões dos seus estudos e contou-nos como é a vida de um cientista que faz investigação na Antártida, os procedimentos e regras a seguir. Até nos mostrou os dentes de uma Lula Colossal! Obrigada pelo teu carinho e entusiasmo José Xavier. A nossa porta está sempre aberta para te receber.

Foi num dia cheio de sol... Não, não foi! Foi num dia bem nublado de março corria o ano de 2018, com chuva intermitente, que eu, a professora de Inglês e a minha direção de turma nos aventurámos ao caminho e  resolvemos não desistir da visita de estudo marcada há muito. E ainda bem que não o fizemos. O sol foi-nos aos poucos brindando com os seus raios, por vezes escondidos pelo cinzento de uma nuvem que os atravessava. Houve tempo para, com calma, apreciar a diversidade de plantas aí existentes, conhecer a origem desta estufa e como se procura fazer a sua manutenção. É um local que vale a pena explorar. Os alunos adoraram. O site da Estufa Fria de  Lisboa encontra-se no separador "Visitas de Estudo" deste blogue.

Ao segundo dia do mês de março rumei orgulhosamente a Alcobaça para assistir ao Café com Ciência, onde, durante o III Workshop Educação & Ciência, se conversou com cientistas polares presencialmente e virtualmente nas estações de investigação nos pólos onde trabalham. Foi muito interessante compreender como se vive numa estação de investigação e saber alguns dos resultados preliminares dos estudos desenvolvidos. No dia seguinte os trabalhos começaram cedo. Reuniram-se cientistas polares e professores interessados em abordar o tema na sala de aula. Os cientistas polares José Xavier e Patrícia Fialho, simultaneamente professores, deram a conhecer como foi criado o Polar Educators International (PEI) e quais as atividades desenvolvidas por este grupo. De seguida a cientista Teresa Cabrita abordou questões de investigação relacionadas com a contaminação natural por mercúrio, utilizando o fitoplâncton como ser em estudo. O cientista Pedro Pina revelou-nos dados recentes da sua exped